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WhatsApp é dividido em duas empresas para se adequar à nova lei da União Europeia

Para entrar em acordo com o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia
(GPDR), que estabelece as leis de privacidades de dados no bloco, o WhatsApp anunciou nesta quarta-feira (25)
algumas mudanças.

A primeira delas é a divisão da empresa em duas para que o app possa continuar operando na União Europeia. Lá, o
serviço será fornecido pela Whatsapp Ireland Limited, nova entidade jurídica com sede na Irlanda, enquanto no resto
do mundo, incluindo o Brasil, ele será operado pela WhatsApp Inc., empresa que já existia. O objetivo disso é poder
mudar os termos de uso do aplicativo para os usuários que moram nos países da UE.

Ainda que a nova empresa opere somente na Europa, os usuários brasileiros e de outros países terão uma novidade
com essa divisão: eles poderão solicitar o download de todos os dados que o WhatsApp armazena sobre eles. As
mensagens trocadas não estão entre os dados que podem ser baixados por serem criptografadas, mas sim fotos de
perfil, nome dos grupos que o usuário participa, entre outros.

A segunda mudança é uma consequência da primeira: os usuários do aplicativo da UE agora deverão ter idade
mínima de 16 anos para poder usá-lo; antes, a idade mínima era de 13 anos. No Brasil e países que não fazem parte do bloco, o serviço continua tendo como idade mínima 13 anos.

Os usuários, ao concordarem com os novos termos de serviços e privacidade do aplicativo, deverão confirmar que
têm ao menos 16 anos de idade para poder usá-lo. Ainda não se sabe se – e, em caso positivo, como – haverá uma
fiscalização sobre o limite de idade.

A GPDR entrou em vigor na Europa recentemente e é vista como a maior reforma na privacidade online desde que a
internet tornou-se comercial. Ela obriga as empresas a serem transparentes quanto aos dados que coletam dos
usuários, como eles são usados e também a garantir o direito de excluir os dados do usuário, caso o mesmo deseje.

 

                                                                                                                                                                                    Via Infomoney

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